Em 1 de Julho de 1944, nasce em Castelo de Vide, Fernando José Salgueiro Maia, filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro.
Abril de 1974, encontra-o em Santarém e é a Salgueiro Maia, que no Movimento das Forças Armadas, cabe a responsabilidade de comandar a coluna de blindados que, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço e mais tarde força a rendição de Marcelo Caetano, no Quartel do Carmo.
Abril de 1974, encontra-o em Santarém e é a Salgueiro Maia, que no Movimento das Forças Armadas, cabe a responsabilidade de comandar a coluna de blindados que, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço e mais tarde força a rendição de Marcelo Caetano, no Quartel do Carmo.
Foi ainda Maia que escoltou Marcello Caetano ao avião que o transportaria para o exílio no Brasil.
Pelo meio ficam o discurso que em Santarém, leva 240 homens a voluntariamente formarem à sua frente, na firme determinação de o seguir para Lisboa:
“Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
Pelo meio ficam ainda, as decisões que teria de tomar face aos acontecimentos nas imediações do Terreiro do Paço e, a coragem que demonstrou frente a um batalhão cujo comandante deu ordens de disparar a matar.
(Aqui não podemos nem devemos esquecer em especial aquele soldado, cujo nome até hoje permanece anónimo, que não acatando as ordens dos seus superiores para disparar contra Salgueiro Maia, dá a todos um exemplo de coragem, ao deixar a sua posição, colocando-se ao lado das forças revolucionárias, atitude que leva todos os outros soldados que ainda estão sob o comando fascista, a abandonar as suas posições.)
Salgueiro Maia, morre vitima de doença cancerosa em 4 de Abril de 1992.
Pelo meio ficam o discurso que em Santarém, leva 240 homens a voluntariamente formarem à sua frente, na firme determinação de o seguir para Lisboa:
“Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
Pelo meio ficam ainda, as decisões que teria de tomar face aos acontecimentos nas imediações do Terreiro do Paço e, a coragem que demonstrou frente a um batalhão cujo comandante deu ordens de disparar a matar.
(Aqui não podemos nem devemos esquecer em especial aquele soldado, cujo nome até hoje permanece anónimo, que não acatando as ordens dos seus superiores para disparar contra Salgueiro Maia, dá a todos um exemplo de coragem, ao deixar a sua posição, colocando-se ao lado das forças revolucionárias, atitude que leva todos os outros soldados que ainda estão sob o comando fascista, a abandonar as suas posições.)
Salgueiro Maia, morre vitima de doença cancerosa em 4 de Abril de 1992.
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