Cristovão de Sousa Falcão, nasceu por volta de 1518 em Portalegre e terá falecido entre 1555 e 1557.
O que se sabe da vida do poeta é muito pouco, descendente de ingleses que acompanharam, D. Filipa de Lencastre, na vinda para Portugal.
Educado no Paço Real, estudou Belas Artes, mais tarde ter-se-á decidido pela carreira diplomática.
Pelo meio fica o episódio do seu casamento com a jovem Maria Brandão, sem consentimento dos pais de ambos, é assim que Maria Brandão é enclusurada no mosteiro do Lorvão e Cristóvão é prisioneiro, em casa, por ordens do seu proprio pai durante cinco anos. Logo que se vê em liberdade vai procura-la ao Lorvão porém ela é já casada com Luís de Silva, capitão de Tânger.
O que se sabe da vida do poeta é muito pouco, descendente de ingleses que acompanharam, D. Filipa de Lencastre, na vinda para Portugal.
Educado no Paço Real, estudou Belas Artes, mais tarde ter-se-á decidido pela carreira diplomática.
Pelo meio fica o episódio do seu casamento com a jovem Maria Brandão, sem consentimento dos pais de ambos, é assim que Maria Brandão é enclusurada no mosteiro do Lorvão e Cristóvão é prisioneiro, em casa, por ordens do seu proprio pai durante cinco anos. Logo que se vê em liberdade vai procura-la ao Lorvão porém ela é já casada com Luís de Silva, capitão de Tânger.
Desses amores nasceu um poema intitulado Crisfal com 1015 versos que conta a história de dois jovens pastores:
Maria e Crisfal cujas duas primeiras estrofes rezam assim:
I
Entre a Sintra mui prezada,
Entre a Sintra mui prezada,
e serra de Ribatejo
que Arrábida é chamada,
perto donde o rio Tejo
se mete na agua salgada
houve um pastor e pastora,
que com tanto amor
se amaram
como males lhe causaram
este bem que nunca foram
pois foi o que não cuidaram.
II
A ela chamavam Maria
e ao pastor Crisfal,
ao qual, de dia em dia,
o bem se tornou em mal,
que ele tam mal merecia.
Sendo de pouca idade,
não se ver tanto sentiam
que o dia que não se viam,
se via na saudade
o que ambos se queriam
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