Carolina Beatriz Angelo, nasceu na Guarda em 1877, foi médica, cirurgiã e a primeira mulher a votar nas eleições de 1911.
Numa altura em que só apenas tinha direito de voto os cidadãos portugueses, que tivessem mais de 21 anos, soubessem ler e escrever e fossem chefe de família.
Em 28 de Maio apresentou requerimento na Assembleia de voto no 2º bairro de Lisboa para que o seu nome fosse incluido no caderno eleitoral, o que lhe seria negado por ser mulher.
Recorreu então aos Tribunais e provou a sua qualidade de chefe de família, pois era viúva e tinha uma filha, satisfazia todos os outros quesitos e que a expressão invocada de “cidadãos portugueses” no plural, englobava homens e mulheres.
O Tribunal deu-lhe razão mas no ano seguinte a Lei era alterada para “cidadãos portugueses, chefes de família do sexo masculino”, porém 20 anos depois, em 1931, (lei nº 19:694 de 5 de Maio), foi concedido o direito de voto se bem que a titulo precário, a quem tivesse o ensino Universitário ou Secundário.
Numa altura em que só apenas tinha direito de voto os cidadãos portugueses, que tivessem mais de 21 anos, soubessem ler e escrever e fossem chefe de família.
Em 28 de Maio apresentou requerimento na Assembleia de voto no 2º bairro de Lisboa para que o seu nome fosse incluido no caderno eleitoral, o que lhe seria negado por ser mulher.
Recorreu então aos Tribunais e provou a sua qualidade de chefe de família, pois era viúva e tinha uma filha, satisfazia todos os outros quesitos e que a expressão invocada de “cidadãos portugueses” no plural, englobava homens e mulheres.
O Tribunal deu-lhe razão mas no ano seguinte a Lei era alterada para “cidadãos portugueses, chefes de família do sexo masculino”, porém 20 anos depois, em 1931, (lei nº 19:694 de 5 de Maio), foi concedido o direito de voto se bem que a titulo precário, a quem tivesse o ensino Universitário ou Secundário.
Faleceu a 3 de Outubro de 1911, em Lisboa, aos 33 anos de idade, com a convicção de ter vivido muito em pouco tempo como afirmaria Ana de Castro Osório, sua amiga.
Nas eleições legislativas de 1934, foram eleitas deputadas Domitília Hormizinda Miranda de Carvalho, Maria dos Santos Guardiola e Maria Cândida Pereira e em 1968 o voto seria extensivo às mulheres com excepão do voto nas eleições autárquicas.
Depois da revolução de Abril todos estes limites foram retirados e todos Homens e Mulheres puderam votar nas eleições que tiveram lugar em 25 de Abril de 1975.
Nas eleições legislativas de 1934, foram eleitas deputadas Domitília Hormizinda Miranda de Carvalho, Maria dos Santos Guardiola e Maria Cândida Pereira e em 1968 o voto seria extensivo às mulheres com excepão do voto nas eleições autárquicas.
Depois da revolução de Abril todos estes limites foram retirados e todos Homens e Mulheres puderam votar nas eleições que tiveram lugar em 25 de Abril de 1975.
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