Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches, nasceu em Cabanas de Viriato, no dia 19 de Julho de 1885.
Após a licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra, enveredou pela carreira diplomática tendo ocupado cargos em diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora.
Nos anos de 1939/1940, em plena 2ª Guerra Mundial, encontra-se em Bordéus, como Cônsul de Portugal e contrariamente às ordens recebidas directamente de António de Oliveira Salazar, (Circular nº. 14 de Novembro de 1939), então chefe do governo e ministro dos negócios estrangeiros, com a ajuda dos filhos, sobrinhos e do Rabino Kruger, passa 30 mil vistos de entrada em Portugal, a todos sem distinção de credo ou nacionalidade que, como refugiados queriam sair de França, quando da invasão deste país pelos Nazis, salvando assim dezenas de milhares de pessoas do Holocausto.
Salazar demitiu-o das suas funções porém Aristides continua a passar vistos e lidera uma lidera, um grupo de veículos de refugiados e guia até à fronteira, do lado espanhol, não tem como comunicações e os guardas fronteiriços, acabam por deixar passar todos os refugiados, impressionados pelos argumentos de Sousa Mendes, e assim foi possível continuar a viagem até Portugal.
Regressa a Portugal onde por ordem de Salazar é privado de exercer as funções por um ano e diminuído o salário para metade, depois será passado à reforma, perde ainda o direito de exercer a profissão de advogado e até lhe é retirada a carta de condução, emitida no estrangeiro.
Frequentou, juntamente com os seus familiares, a cantina da assistência judaica internacional, a situação de pobreza viria a agudizar-se depois da venda de bens e morte da sua esposa.
Aristides de Sousa Mendes, morre a 3 de Abril de 1954, no hospital dos franciscanos em Lisboa, tendo sido enterrado com um hábito franciscano por não ter sequer um fato seu.
Após a licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra, enveredou pela carreira diplomática tendo ocupado cargos em diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora.
Nos anos de 1939/1940, em plena 2ª Guerra Mundial, encontra-se em Bordéus, como Cônsul de Portugal e contrariamente às ordens recebidas directamente de António de Oliveira Salazar, (Circular nº. 14 de Novembro de 1939), então chefe do governo e ministro dos negócios estrangeiros, com a ajuda dos filhos, sobrinhos e do Rabino Kruger, passa 30 mil vistos de entrada em Portugal, a todos sem distinção de credo ou nacionalidade que, como refugiados queriam sair de França, quando da invasão deste país pelos Nazis, salvando assim dezenas de milhares de pessoas do Holocausto.
Salazar demitiu-o das suas funções porém Aristides continua a passar vistos e lidera uma lidera, um grupo de veículos de refugiados e guia até à fronteira, do lado espanhol, não tem como comunicações e os guardas fronteiriços, acabam por deixar passar todos os refugiados, impressionados pelos argumentos de Sousa Mendes, e assim foi possível continuar a viagem até Portugal.
Regressa a Portugal onde por ordem de Salazar é privado de exercer as funções por um ano e diminuído o salário para metade, depois será passado à reforma, perde ainda o direito de exercer a profissão de advogado e até lhe é retirada a carta de condução, emitida no estrangeiro.
Frequentou, juntamente com os seus familiares, a cantina da assistência judaica internacional, a situação de pobreza viria a agudizar-se depois da venda de bens e morte da sua esposa.
Aristides de Sousa Mendes, morre a 3 de Abril de 1954, no hospital dos franciscanos em Lisboa, tendo sido enterrado com um hábito franciscano por não ter sequer um fato seu.
Casa de Aristides de Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato, que urge transformar em Museu.
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