19.11.09

145 - Largo D. Afonso Henriques

D. Afonso Henriques 1º Rei de Portugal, terá nascido segundo uns em Guimarães segundo outros em Viseu, por alturas de Agosto do ano de 1109.
A última tese é defendida por Almeida Fernandes, assim como José Matoso, em virtude de documentos que demonstram ter D. Teresa alí permanecido durante a maior parte do anos de 1109.
Ainda de tenra idade foi entregue aos cuidados de Egas Moniz um velho e destacado nobre na corte de D. Teresa, onde assumia o cargo de mordomo-mor o mais importante junto do Rei.
É este Egas Moniz, protagonista de um dos mais célebres mitos da História de Portugal: Tendo dado a sua palavra por Afonso Henriques ao imperador de Leão e Castela e ao não ser esta cumprida ter-se-à apresentado, com toda a sua familia e com perante o Imperador, com cordas ao pescoço, para assim lavar com honra a sua palavra mesmo que isso representasse a sua morte.
A educação do futuro Rei de Portugal terá sido como era uso naquela época na destreza das armas. Das suas qualidades guerreiras dão testemunho o relato da "Conquista de Lisboa aos Mouros (1147) Narrada pelo Cruzado Osberno, testemunha presencial" ou ainda como no livro do Dr. José Augusto de Oliveira, "O Cêrco de Lisboa em 1147, narrativa do gloriosos feito conforme os documentos coêvos"
D. Afonso Henriques viveu 76 a maior parte em lutas e guerras conquistando mais e mais terras e formando o Reino de Portugal.
Casou com Dª. Mafalda, filha de Amadeu III conde de Sabóia.
A respeito conta Hermano Saraiva que Afonso Henriques teria nascido com grave doença raquitica pelo que Egas Moniz o terá trocado por um dos seus filhos da mesma idade pois que dificilmente uma criança raquitica teria podido lutar com uma espada que rezam as crónicas só um gigante a conseguiria levantar.
Como seria fisicamente o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques esteve para ser desvendado em 2006, quando antropólogas da Universidade de Coimbra, porém nem o IPPAR nem o Ministério da Cultura deram a respectiva autorização. Apenas se sabe que no tumulo se encontram duas pequenas urnas, colocadas uma sobre a oputra em adiantado estado de degradação.

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