19.11.09

137 - Praceta Alexandre Herculano

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo, nasce no Pátio do Gil, à Rua de São Bento, em 28 de Março de 1810.
A mãe era filha e neta de pedreiros da casa real e o pai funcionário da Junta dos Juros, pelo que a sua vida, em especial a juventude, foi marcada pelos episódios ocorridos durante as invasões franceses.
Estudou Humanidades em S. Filipe Nery, porém viu-se forçado a interromper os estudos depois da cegueira que atingiu o seu pai.
Por volta de 1831, aos 21 anos, toma parte numa revolta mal sucedida o que fez com que tivesse de refugiar-se em Inglaterra, de onde regressou em 1832.
Em 1839, foi nomeado Bibliotecário do Rei D. Fernando e administrador das Bibliotecas Reais da Ajuda e Necessidades. Foi deputado pela Porto em 1840, pela oposição. Deixou a vida pública em 1841. Poeta e Romancista foi no entanto como introdutor historiografia científica em Portugal, que se notabilizou.
O primeiro livro da "História de Portugal", publicado em 1846, gerou grande polémica. O clero atacou a sua visão dos factos, por não ter admitido como verdade histórica, o célebre Milagre de Ourique, segundo o qual Cristo teria aparecido ao rei Afonso Henriques.
Herculano publica então, “Eu e o Clero” e “Solemnia Verba” onde faz a defesa da verdade científica.
Ligado ao círculo do poder Liberal, recusou fazer parte do Governo da Regeneração. Recusou honrarias e condecorações preferindo retirar-se para a sua quinta de Vale de Lobos, Santarém, o que fez em 1857.
Morre na sequência de uma pneumonia a 13 de Setembro de 1877.

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